Uma questão relevante, e que está inteiramente ao nosso alcance, frente ao objetivo de se conseguir uma boa alimentação, diz respeito à qualidade dos produtos que ingerimos. Muitas vezes, nosso critério de escolha acaba se dirigindo mais a outros aspectos, como preço mais baixo, melhores campanhas de marketing, maior disponibilidade, influência de amigos ou de astros de televisão, dentre outras. Na verdade, se ficarmos atentos a alguns critérios simples, podemos fugir das armadilhas mais comuns e conseguir uma alimentação de excelente qualidade, por isso, vamos direto à prática. Abaixo seguem três dicas simples, mas que podem fazer toda a diferença:
Em relação às frutas, aos legumes e às verduras, procure dar preferências aos frescos. Com certeza, eles são bem melhores que as versões em lata, desidratadas, congeladas, etc. Ainda em relação a isso, procure conhecer, a respeito do local em que faz suas compras, os dias em que há entrega dos produtos que você vai comprar, assim você vai consumi-los ainda mais frescos;
Aprenda a consultar o rótulo de tudo que for consumir. Daqui a duas semanas vamos falar mais sobre esse assunto, mas é muito importante avaliar parâmetros como o conteúdo calórico presente em cada porção, o teor de sódio, a quantidade de colesterol e de gordura trans… é comum que alguns produtos (quase sempre mais baratos) apesar de aparentemente idênticos ao concorrente, apresentem um perfil nutricional pior. Isso acontece porque o processo industrial para conseguir alimentos que mantenham adequados sabor, consistência, tempo de validade, etc, a, ao mesmo tempo, sejam saudáveis, costuma ser mais caro, fazendo com que o preço para o consumidor fique mais elevado em relação ao outro, que pode não ter essa preocupação;
O consumo de cereais é sempre elevado em nosso meio e isso é considerado saudável, mas, para que fique ainda melhor, procure dar preferência, sempre que possível, à versão integral. Se tiver, inicialmente, alguma dificuldade em relação ao sabor, opte por misturar uma parte integral com outra refinada, em proporções crescentes. Por exemplo, comece misturando 1/3 de arroz integral com 2/3 do polido. Ou troque 10% da farinha do bolo pela integral. Em relação aos produtos industrializados (macarrão, pães, biscoitos, etc), de novo vale a pena consultar as informações da embalagem e verificar que tipo de cereal é usado no preparo; mesmo que não seja 100% integral, sempre será melhor que a versão totalmente refinada.
Mãe: Provedora de alimentos e Educadora
fonte:http://www.abran.org.br/