Existem diversos estudos que relacionam a privação do sono ao aumento do risco de se desenvolver obesidade, desta vez, um estudo publicado no “The American Journal of Clinical Nutrition” relacionou a restrição do sono ao aumento ao estimulo de consumo alimentar.
Foram analisados 26 indivíduos saudáveis (14 homens e 12 mulheres), que foram divididos em dois grupos: no primeiro, de restrição ao sono, os voluntários eram submetidos à apenas 4 horas de sono por noite enquanto o segundo grupo, tinha “direito” a 6 horas de sono. Com isso, os estudiosos puderam observar que a atividade neuronal na região relacionada aos hormônios do apetite e da resposta ao estimulo dos alimentos foi maior com a restrição do sono. Também houve maior estímulo nas áreas cerebrais relacionadas à recompensa, ou seja, com a falta de sono, comer passa a ser ainda mais gratificante.
O sono modula a função neuroendócrina e também o metabolismo de glicose: a falta de sono pode estar associada à diminuição da tolerância à glicose e da sensibilidade à insulina e desequilíbrio entre hormônios anorexígenos (que diminuem o apetite) e orexígenos (que estimulam o apetite). Apesar deste estudo ter sido realizado com um pequeno número de pessoas, existem diversas evidencias que apontam para a mesma direção: dormir pouco pode sabotar quem estiver “brigando” com a balança. Um grande número de aponta uma relação significativa entre a privação do sono e o risco de se desenvolver obesidade, portanto quem quer emagrecer ou permanecer magro, além de cuidar da alimentação e praticar atividade física deve se preocupar com a quantidade e a qualidade do sono.
Fonte: Nutritotal